A essência do perdão
Um dos soldados de Napoleão cometeu um crime (a história não conta qual) e foi condenado à morte.
Na véspera do fuzilamento, a mãe do soldado foi implorar para que a vida de seu filho fosse poupada.
Na véspera do fuzilamento, a mãe do soldado foi implorar para que a vida de seu filho fosse poupada.
- Minha senhora, o que seu filho fez não merece clemência.
- Eu sei – disse a mãe. Se merecesse, não seria verdadeiramente um perdão. Perdoar é a capacidade de ir além da vingança ou da justiça.
Ao ouvir estas palavras, Napoleão comutou a pena de morte em exílio.
Amigos
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. É delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí.
E me envergonho, porque essa minha prece é em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que não desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! A gente não faz amigos, reconhece-os.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. É delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí.
E me envergonho, porque essa minha prece é em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que não desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! A gente não faz amigos, reconhece-os.
A lição da borboleta
"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo e um homem ficou observando o esforço da borboleta para fazer com que o seu corpo passasse por ali e ganhasse a liberdade. Por um instante, ela parou, parecendo que tinha perdido as forças para continuar. Então, o homem decidiu ajudar e, com uma tesoura, cortou delicadamente o casulo. A borboleta saiu facilmente.
Mas, seu corpo era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e ela saísse voando. Nada disso aconteceu. A borboleta ficou ali rastejando, como corpo murcho e as asas encolhidas e nunca foi capaz de voar!
O homem, que em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendeu que o casulo apertado e o esforço eram necessários para a borboleta vencer essa barreira. Era o desafio da natureza para mantê-la viva.
O seu corpo se fortaleceria e ela estaria pronta para voar assim que se libertasse do casulo. Algumas vezes, o esforço é tudo o que precisamos na vida. Se Deus nos permitisse passar pela vida sem obstáculos, não seríamos como somos hoje. A força vem das dificuldades, a sabedoria, dos problemas que temos que resolver.
A prosperidade, do cérebro e músculos para trabalhar. A coragem vem do perigo para superar e, às vezes, a gente se pergunta: não recebi nada do que pedi a Deus. Mas, na verdade, recebemos tudo o que precisamos. E nem percebemos".
Mas, seu corpo era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e ela saísse voando. Nada disso aconteceu. A borboleta ficou ali rastejando, como corpo murcho e as asas encolhidas e nunca foi capaz de voar!
O homem, que em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendeu que o casulo apertado e o esforço eram necessários para a borboleta vencer essa barreira. Era o desafio da natureza para mantê-la viva.
O seu corpo se fortaleceria e ela estaria pronta para voar assim que se libertasse do casulo. Algumas vezes, o esforço é tudo o que precisamos na vida. Se Deus nos permitisse passar pela vida sem obstáculos, não seríamos como somos hoje. A força vem das dificuldades, a sabedoria, dos problemas que temos que resolver.
A prosperidade, do cérebro e músculos para trabalhar. A coragem vem do perigo para superar e, às vezes, a gente se pergunta: não recebi nada do que pedi a Deus. Mas, na verdade, recebemos tudo o que precisamos. E nem percebemos".
Amanhecer
Ao acordar todos os dias contemplo a tudo, pois tudo é belo.
Que bom se soubéssemos aproveitar a tudo que o criador nos proporciona temos tudo de graça, não pagamos por nada e ainda deixamos tudo ás traças.
O dia faz parte da nossa história, que escrevemos ao longo de nossas vidas. Nossa face reflete a capa e o nosso interior, nossa desgraça ou glória. Mais pedimos misericórdia ao divino, pois sabemos que continuamos sendo seus filhos.
E ele nunca nos abandona, mesmo quando fazemos coisas erradas neste labirinto de tarefas por nós muito mal executadas.
Mas a cada amanhecer novos dias chegarão, esperamos que eles sejam mais proveitosos que aprendamos a ser mais generosos com tudo o que continuamos a ganhar sem pagar um só tostão. Obrigado Senhor.
Que bom se soubéssemos aproveitar a tudo que o criador nos proporciona temos tudo de graça, não pagamos por nada e ainda deixamos tudo ás traças.
O dia faz parte da nossa história, que escrevemos ao longo de nossas vidas. Nossa face reflete a capa e o nosso interior, nossa desgraça ou glória. Mais pedimos misericórdia ao divino, pois sabemos que continuamos sendo seus filhos.
E ele nunca nos abandona, mesmo quando fazemos coisas erradas neste labirinto de tarefas por nós muito mal executadas.
Mas a cada amanhecer novos dias chegarão, esperamos que eles sejam mais proveitosos que aprendamos a ser mais generosos com tudo o que continuamos a ganhar sem pagar um só tostão. Obrigado Senhor.
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