segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Nossa Amizade
Somos a versão mais profunda das pessoas que se querem bem, que se estimam verdadeiramente, que se respeitam.
Nossa amizade está baseada na cumplicidade dos momentos que sempre dividimos, na partilha desse bem imensurável que é a fraternidade.
Todos temos a capacidade para amar o nosso próximo sem reservas, sem preconceitos, em verdadeira sintonia com o amor de Deus.
Você é uma dessas pessoas que são capazes de oferecer tudo de si sem esperar nada em troca, e por isso, todos os que lhe conhecem tem sempre muito prazer em ter você como companhia.
A sua alegria, a sua bondade, sempre me contagiou e me permite crer que as verdadeiras amizades existem sim.
Eu particularmente faço questão de preservar essa nossa amizade, para sempre. Um grande abraço e seja sempre muito feliz!

Tocando em frente
Ando devagar porque já tive pressa. Levo este sorriso porque já chorei demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe? Só levo a certeza de que muito pouco eu sei. Eu nada sei.
Conhecer as manhas e as manhãs... O sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor pra poder pulsar. É preciso paz pra poder sorrir.
É preciso a chuva para florir. Penso que cumprir a vida seja simplesmente... ... empreender a marcha, ir tocando em frente.
Como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias, pela longa estrada, eu vou... Estrada eu sou.
Todo mundo ama um dia... Um dia todo mundo chora. Um dia a gente chega e no outro vai embora.
Cada um de nós compõe a sua história. Cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz!

Saudade Dói
Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade... Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie. Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros...
Não saber se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem... Não saber se ela continua detestando o Mc Donald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos. Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento. Não saber como frear as lágrimas diante de uma música. Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama e ainda assim doer.

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