domingo, 25 de setembro de 2011


Comemore-se
Olhe para o calendário na parede, sabe que dia é hoje? Sabe quantos dias já se passaram  desde o seu último sorriso? Quanto tempo faz que você não se dá um presente? Quando foi que você recebeu um abraço apertado, desses que damos cheios de saudade ou ternura?

Os dias são apenas números na folhinha, ou vem cheio de recordações gostosas? Cada dia é um novo capítulo na sua história, ou é a continuação de um drama sem fim?

Olhe para o calendário e marque: hoje é dia de comemorar-se! Não aceite mais desculpas, sei que todos os que te cercam são muito importantes, tem o filho, o sobrinho, a pessoa amada, os pais, os passarinhos, o gato, o cachorro, mas, eu garanto: todos podem passar um dia sem você, umas horas sem a sua atenção total, portanto, o recado é simples: desligue-se!

Tire os sapatos, afrouxe a roupa, feche os olhos, aprecie por alguns instantes o que é belo, e que não custa nada, o sol, a chuva, a brisa, o ar que te envolve e relaxadamente, sorria. Diga sim para este dia, abrace-se gostosamente, sinta-se a pessoa merecedora do amor, da paz, e da felicidade que você sempre sonhou.

Mas, não se esqueça de olhar para o alto, e de maneira bem infantil, agradecer a Deus, por este dia que tem a sua cara, que parece ser só seu, e comemore a certeza de que você não está só, alguém que te ama muito, vela por ti.
Comemore-se.
Você é fundamental para a vida que deseja ter!

Espero que você seja... Transformador
Amigos, o escritor e romancista inglês Aldous Huxley, há cerca de setenta anos atrás arrancou admiração do público do mundo inteiro com seu livro Admirável Mundo Novo, onde o medo de um mundo dirigido por governos autoritários, com ideologias que impusessem a uniformidade época do fascismo e o comunismo de estado, a ficção científica já falando em clonagem, com seres humanos perfeitamente iguais uns aos outros, traduziu o temor de um mundo onde fôssemos apenas um número de série.
Em parte a sociedade moderna absorveu tais princípios, pois as pessoas são representadas por números, e inúmeras vezes assim são tratadas. O grande problema é que se padronizaram até os sonhos das pessoas, seus desejos, objetivos e metas a serem alcançadas. Criaram-se tendências uniformizadoras: a moda, as regras de etiqueta, etc.
Não que preguemos a anarquia ou desobediência, mas existem regras básicas de educação e moral que significam disciplina; mas há posturas que não confrontam com tais regras e que podem ser modificadas pelos ideais e surgimento de novas idéias, novos caminhos e novas conquistas.
No mundo materialista de hoje é proibido sonhar com transformações, salvo a que consolidem o jeito personalista e materialista de ser. Ai de nós se não fossem os que seguem desejando transformar o mundo.
A vida é movimento, é transformação; sejamos transformadores, sem desprezar o que de bom existe, mas buscando melhorar o que se mostra extremamente aquém de nossas necessidades humanas. Vivamos.

Tolerância
Muitas vezes, no nosso dia-a-dia, costumamos reclamar de algumas pessoas que nos atendem em lojas, supermercados, ao telefone, enfim, as pessoas que nos atendem de alguma forma. O que não nos damos conta é que também estamos entre essas pessoas. E que, como elas, também estamos nos relacionando com várias outras pessoas.

Devemos pensar duas vezes antes de nos irritarmos. A irritação, a intolerância, fazem com que provoquemos males ainda maiores na sociedade que vivemos. São os pequenos desentendimentos que geram os grandes conflitos da humanidade.

Por isso, não negue consideração e carinho diante de balconistas fatigados ou irritadiços. Pense nas provações que, sem dúvida, os atormentam nas retaguardas da família ou do lar. A pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença.

Aprender a pedir por favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas ou bares é obrigação. Embora estejam sendo pagos para cumprir suas tarefas ou sejam subordinados a nós são seres humanos como nós mesmos. Lembre-se que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.

Muitas vezes, nós mesmos, atormentados por algum problema a resolver, tratamos mal alguém que nos venha pedir um favor com delicadeza. O que aconteceria se essa pessoa também nos tratasse mal; ficaríamos ainda mais irritados. No entanto, se essa pessoa, apesar da nossa má-vontade, nos tratasse bem, com cortesia e gentileza, pensaríamos melhor no que estamos fazendo, podendo até mudar de atitude.

Em muitos casos, o que nos falta é um pouco de tolerância. Ter tolerância é ter paciência e saber entender os problemas alheios. A tolerância deve ser aplicada indistintamente entre todos e em qualquer lugar. É lição viva de fé e elevação e não pode ser esquecida. Tolerar, no entanto, não significa conivir.

Desculpar o erro não é concordar com ele. Entender e perdoar a ofensa, não representa ratifica-la, mas sim ser caridoso e compreensivo. É indispensável não entrar em área de atrito, quando puder contornar o mal aparente a favor do bem real. Perdoe as ofensas e tente entender os problemas alheios sem julgá-los preconceituosamente. Faça aos outros o que gostaria que fizessem para você.

Seja uma pessoa amistosa para com todos. Contribua sempre com um pouco de amor para vencer o mal do mundo.  Tolerância é caridade em começo. Exercitando-a, em regime de continuidade, você defrontará com os excelentes resultados do bem onde esteja, com quem conviva.

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