segunda-feira, 27 de junho de 2011


Como vencer a depressão


Como vencer a depressão
A depressão é uma doença que atinge a muitas pessoas, independente do sexo, da altura, do peso, ou mesmo da idade. Infelizmente a depressão tem sido um problema muito comum ultimamente no mundo, afetando pessoas que todas as faixas etárias, trazendo seus inúmeros problemas e conseqüências à tona. Muitas vezes com os tratamentos a doença acaba partindo, mas dependendo de como a vida anda, é comum a doença voltar se a pessoa não se dedicar a vencer este mau que há na vida dela.
Os sintomas mais comuns são: tristeza persistente, ansiedade incomum, perda de energia e cansaço repentino, ela também faz com que o individuo se afaste dos amigos e pessoas mais chegadas, desanimo para realizar uma tarefa, fortes problemas com a autoconfiança e a auto-estima, perda total no desejo sexual, grandes ataques de choro, pensamentos frequentes em morte e suicídio (isso se a pessoa não se mata no primeiro pensamento), auto-agressões, menores preocupações com a própria higiene, vontade de ficar só (isolamento), medo que tudo possa dar errado (assim com o pessimismo), vários sentimentos de culpa, misturados com desesperança, solidão, desamparo e inutilidade, entre outros sentimentos provocados pela depressão.
Então para vencer totalmente estes e todos os sintomas e causas que a doença trás, é preciso lutar fortemente contra este problema, primeiramente acreditar que você é capaz, seja de se mudar ou ajudar uma pessoa. Obviamente que é preciso (na visão dos médicos) que a pessoa seja acompanhada por psicoterapia, e também medicada por certos antidepressivos.
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O estudo realizado pelo Serviço de Orientação Psicológica ao Aluno (SEPA) e pelo Grupo de Atenção Integral ao Acadêmico (GAIA) - os dois da FMABC - teve participação de 481 estudantes de Medicina e indicou que 38% têm sintomas de depressão. Segundo o trabalho, o alto número de sintomas nessa população é freqüente, especialmente durante o segundo ano e no período de internato (5º e 6º anos). A avaliação foi feita por meio de questionários específicos divididos em três áreas de sintomas: afetiva, cognitiva e somática. "Usamos as áreas para melhor descrever as características dos sintomas da depressão. Esse é o primeiro estudo evolutivo que analisa a repercussão do problema sob esse aspecto durante a educação e o treinamento médico", explica o professor de Psiquiatria da FMABC e coordenador do SEPA-GAIA, Dr. Sérgio Baldassin.

A área afetiva é representada pelos sintomas de tristeza, insatisfação, episódios de choro, irritabilidade e dificuldades na relação com a sociedade. Já a área cognitiva se manifesta por pessimismo, senso de culpa, autopunição, falta de amor próprio, intenção de suicídio, indecisão e insatisfação com a própria imagem. Por fim, a área somática é identificada por queixas de solidão, insônia, fadiga, perda de peso e perda de interesse sexual. "Existe forte prevalência de sintomas de depressão entre estudantes de Medicina, particularmente nas mulheres, e principalmente envolvendo fatores somáticos e afetivos. Entre os alunos da pesquisa, 38% tiveram ao menos 10 dos 63 sintomas de depressão possíveis", acrescenta o professor.

No geral, a razão identificada para a maioria dos casos de depressão foi o fator afetivo, cujo período de maior incidência é o internato. O fator cognitivo também é importante nessa época do curso, ocasionado provavelmente pelos sentimentos de medo e insegurança relacionados às novidades e características do ambiente hospitalar. "Freqüentemente os estudantes do internato sentem que não sabem o suficiente e que não estão preparados para cuidar adequadamente de outras pessoas", acrescenta Dr. Sérgio Baldassin, que conclui: "A maior freqüência de sintomas depressivos entre alunos de Medicina, principalmente na fase do internato, está associado à própria piora da saúde física dos estudantes, pois nesse período frequentemente se alimentam mal, praticam menos atividades físicas, têm menos tempo para descansar, namorar e dormir. Especialmente nessa fase, professores e educadores precisam manter atenção redobrada sobre os vários aspectos envolvidos e buscar mais informações a respeito das condições que envolvem seus alunos, da mesma forma como fazem no dia-a-dia, na avaliação de pacientes em diferentes condições e com diferentes respostas".

O Serviço de Orientação Psicológica ao Aluno foi criado em 1998 pelo professor Titular de Psiquiatria e Psicologia Médica da FMABC, Dr. Arthur Guerra de Andrade. Já o Grupo de Atenção Integral ao Acadêmico (GAIA) é mais recente, fundado em 2008 por meio de trabalho conjunto da Diretoria e Vice-Diretoria da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Juntos os grupos de trabalho já realizaram mais de 4 mil atendimentos.

Solidão é tão nociva ao cérebro quanto a nicotina



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  • Acne pode provocar depressão


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  • Depressão e estresse crônico são venenos para o organismo, dizem especialistas

  • Pesquisadores da Universidade de Chicago (EUA) revelam que a solidão altera as funções cerebrais de maneira tão nociva quanto os componentes do cigarro.
    O estudo testou pessoas bastante sociáveis e outras que sofriam de solidão. Das 23 voluntárias americanas, não-fumantes, que passavam por exames de ressonância magnética, enquanto eram expostas a imagens e sons que remetiam a solidão, 15 delas mostraram-se solitárias e apresentaram menor ritmo de atividade na zona cerebral chamada de estriato ventral. A reação é semelhante a ação da nicotina no organismo.
    O estriato ventral é uma região importante do cérebro, ligada ao aprendizado e as emoções, que é ativada por estímulos, que os especialistas chamam de recompensas primárias (como a comida) e recompensas secundárias (como o dinheiro). As outras 8 participantes, que não sofriam de solidão, tiveram a mesma região do cérebro ativada e não apresentaram nenhum sintoma semelhante ao produzido pelo cigarro no organismo.
    Quando expostos à nicotina, os neurônios atuantes no estriato ventral desaceleram suas atividades e isso provoca sintomas como depressão, aumento do estresse e da pressão sanguínea, além de elevar as chances de uma pessoa desenvolver o Mal de Alzheimer. De acordo com os cientistas, o problema é que, assim como a nicotina, a solidão causa uma sensação falsa do alívio destes sintomas e o paciente acaba se isolando sem perceber que é essa a causa dos problemas.
    Silvia Maria Cury, psicóloga e coordenadora dos programas de Controle do Fumo do Hospital do Coração explica que o cigarro e as doenças "emocionais" estão intrinsecamente ligados. "Geralmente os pacientes procuram o fumo como forma de aliviar sensações como a solidão, ou, sofreram do processo inverso, desenvolveram problemas emocionais depois de começarem a fumar", diz ela.
    Depressão – diagnóstico e complicações
    Muitos pacientes com depressão não procuram atendimento especializado, com psiquiatria, permanecendo em acompanhamento com o clínico geral. No entanto, às vezes é difícil para esse profissional reconhecer esse problema em alguns casos. Além disso, os próprios pacientes tendem a ser incapazes de assumir seu problema. Em um estudo, observou-se que, embora 21% dos pacientes que consultaram com seu médico, estivessem deprimidos, apenas 1% descreveu seu problema como sendo depressão.
    Outro problema é que a depressão pode ser confundida com outras doenças. Por exemplo, a perda de peso e a fadiga, que podem estar presentes na depressão, estão associadas a várias doenças, algumas tão graves como os cânceres. Embora nem todos os pacientes que consultam de rotina devam ser rastreados para a presença de depressão, aqueles que apresentem fatores de risco devem ser avaliados. Pacientes com as seguintes características devem ser adequadamente rastreados para depressão:
    • História prévia ou familiar de depressão;
    • Pacientes portadores de várias doenças concomitantes;
    • Pacientes com sintomas variados sem causa definida;
    • Pacientes com dor crônica;
    • Pacientes que consultam com seu médico com freqüência maior do que a esperada.
    1) Testes de Rastreamento
    Um especialista em saúde mental (psiquiatra, psicólogo) é o profissional mais adequado para a definição do diagnóstico de depressão. Eles estão aptos a aplicar questionários de rastreamento, embora se saiba que esses testes são limitados e que, em grande parte das vezes, os profissionais definem o diagnóstico de depressão com base nos sintomas apresentados pelo paciente e outros critérios.
    2) Descartando Tristeza e Solidão
    - Tristeza: os sintomas de tristeza (luto) são muito parecidos com os de depressão, de forma que às vezes pode ser muito difícil diferenciar as duas situações. A tristeza é considerada uma reação normal e importante, na vivência da perda. Ele segue, geralmente, um curso característico:
    • A tristeza normal, ou luto, tem uma duração limitada, de forma que em indivíduos sem outros problemas emocionais, essa tristeza dura entre três e seis meses.
    • A pessoa que apresenta esse fenômeno de tristeza costuma passar por fases definidas como: choque e negação, isolamento/solidão, desespero, alienação social e raiva.
    • O período de recuperação, no qual a pessoa volta a viver normalmente, dura aproximadamente o mesmo tempo que o período de tristeza.
    Se, após esse período, a tristeza ainda for grave, ela pode afetar a saúde da pessoa ou aumentar o risco de depressão. Alguns autores recomendam que esses indivíduos sejam diagnosticados como tendo um "distúrbio do luto complicado", merecendo tratamento específico.
    - Solidão: é condição frequentemente confundida com depressão. Enquanto a depressão e a solidão andam lado a lado, alguns autores recomendam que os indivíduos com solidão sejam tratados eficazmente como deprimidos. A solidão debilitante caracteriza-se por sofrimento extremo, sentimento de vazio, expectativas irreais sobre a vida e sentimento de alienação do convívio com os outros. As pessoas tímidas apresentam maior propensão à solidão.
    De uma forma geral, a depressão é uma doença crônica que se caracteriza por períodos de piora e melhora dos sintomas. Estima-se que 33% dos pacientes que apresentam um episódio depressivo apresentarão novo episódio dentro de um ano após a interrupção do tratamento, e mais de 50% apresentarão recorrência em algum momento de sua vida. O risco de recorrência é maior quando o primeiro episódio é mais grave e dura mais tempo, bem como se o paciente já teve algum episódio de recorrência.
    1) Risco de Suicídio
    Aproximadamente 90% dos casos de suicídio são devidos a causas tratáveis, mais comumente a depressão e o abuso de drogas. Os pacientes deprimidos apresentam um risco de suicídio que chega a 15%, sendo maior entre aqueles que estão hospitalizados. Os homens com depressão são mais propícios a cometer suicídio, quando comparados às mulheres, sendo o suicídio mais comum em pacientes com idade superior a 60 anos. Vale lembrar que a ideação suicida deve ser tratada agressivamente, em qualquer pessoa.
    2) Efeitos na Saúde Física
    O transtorno depressivo maior parece estar associado à redução do tempo de vida, em idosos e outros pacientes com doenças graves, independentemente da doença concomitante. Mesmo o transtorno depressivo menor parece estar associado a menor sobrevida, em homens (mas não em mulheres). Nesse contexto, parece que a redução da prática de atividade física e de convívio social, estão associados a essa piora na doença física concomitante. Alguns autores acreditam que a depressão produza algumas alterações que biológicas que poderiam ser responsáveis por seus efeitos deletérios na saúde física: os baixos níveis de serotonina ativariam respostas orgânicas de estresse, que causariam problemas da coagulação do sangue, inflamação e lesão nos órgãos.
    - Doenças cardíacas: a depressão aumenta a ocorrência e a gravidade dos ataques cardíacos, de acidente vascular encefálico ("derrame"), e morte após esses eventos.
    - Idosos: a depressão está associada a declínio do funcionamento cerebral e à osteoporose, nesses pacientes.
    - Obesidade: apresenta fatores de risco em comum com a depressão, como o baixo nível socioeconômico e o sedentarismo.
    - Aumento da sensação de dor: a depressão se associa a relato de dor mais intensa, em pacientes portadores de doenças que se apresentam com dor crônica (como artrite e fibromialgia).
    - Câncer: ainda não se conhece muito bem a associação entre depressão e câncer, porém sabe-se que a depressão e a ansiedade pioram em muito a qualidade de vida dos pacientes portadores de doenças malignas.
    3) Impacto nas Atividades do Dia-a-Dia e nos Relacionamentos
    - Efeitos da depressão dos pais nas crianças: quando os pais apresentam depressão, as crianças podem sofrer impacto significativo, além do aumento do risco de depressão na idade adulta. Parece que ela está associada ao aumento do risco de várias outras doenças.
    - Efeitos no casamento: em um estudo, observou-se que metade dos pacientes que apresentavam depressão antes ou durante o primeiro casamento divorciava-se, em comparação a uma porcentagem de 36% entre os indivíduos sem depressão. Os (as) companheiros (as) de pacientes deprimidos (as) apresentam risco aumentado de depressão.
    - Efeitos no trabalho: é bem reconhecido que a depressão afeta a vida profissional do paciente. Aumenta bastante o risco de desemprego e de baixa renda.
    4) Abuso de Substâncias
    - Abuso de álcool e outras drogas: estima-se que um quarto dos pacientes alcoólatras, ou usuários de outras drogas, apresentam também depressão. Ainda não está bem definida a relação entre depressão e alcoolismo, se um é causa do outro ou se eles compartilham da mesma base biológica.
    - Tabagismo: a depressão é um fator de risco bem conhecido para tabagismo, além de aumentar o risco de início precoce desse vício. A nicotina ativa receptores no cérebro que podem melhorar o humor, em determinadas pessoas.

    Ansiedade e depressão são diferentes, inclusive nos sintomas


    Foto/Reprodução
    Foto/Reprodução
    Apesar de sempre serem citadas juntas, ansiedade e depressão são coisas muito diferentes.
    Ansiedade resulta de algum grau agitação, que em pequenas quantidades, é algo perfeitamente normal na nossa vida. Nos nossos desafios diários, todos nós experimentamos situações que nos transmitem medo e pânico interior.
    No entanto, existem algumas pessoas que se sentem ansiosas, mesmo quando não há nenhuma causa aparente que justifique a agitação. Nestes casos, a ansiedade torna-se geralmente esmagadora e pode interferir com as nossas vivências e convivências diárias. As pessoas que costumam ter um nível de ansiedade debilitante sofrem já de graves transtornos de ansiedade.
    Depressão é o nome atribuído a um conjunto de alterações comportamentais, emocionais e de pensamento, tais como, afastamento do convívio social, perda de interesse nas atividades profissionais, acadêmicas e lúdicas, perda do prazer nas relações interpessoais, sentimento de culpa ou autodepreciação, baixa auto-estima, desesperança, apetite e sono alterados, sensação de falta de energia e dificuldade de concentração. Tais alterações tornando-se crônicas trazem prejuízos significativos em várias áreas da vida de uma pessoa. Aquele que está deprimido vê o mundo de forma diferente, sente a realidade de forma diferente e manifesta suas emoções de uma forma diferente.

    Diferenças entre a ansiedade e depressão

    Contudo, o facto de alguém sofrer de ataques de transtornos de ansiedade não é sinónimo de que a pessoa sofra de depressão e nesse sentido dever-se-á distinguir a ansiedade da depressão, mesmo que os alguns sintomas da depressão sejam comuns aos sintomas da depressão.
    A depressão corresponde a situações de perdas, desamparo ou de solidão efectiva; a ansiedade corresponde ao afeito produzido pela ameaça produzida pela probabilidade da existência de perdas, de inseguranças ou medos.
    Acontece haver pessoas que sofrem de depressão e tem transtornos de ansiedade assim como também existem pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade no entanto não estão em estados depressivos. Muitas vezes, pelo facto de não haver conhecimento sobre a Ansiedade e Depressão e em que diferem, torna-se difícil perceber quais as origens da ansiedade, de todo o problema e como encontrar a melhor forma para se resolver
    .

    O isolamento social pode causar sérios distúrbios

    “A dor da solidão é uma ferida profundamente perturbadora”, afirma o pesquisador John Cacioppo, professor de psicologia da Universidade de Chicago e um dos mais renomados pesquisadores sobre solidão dos Estados Unidos. A afirmação consta no livro Solidão, recém lançado pela Editora Record, que traz um amplo estudo sobre um ‘estado’ que causa temor em muita gente: ‘o sentir-se sozinho’. “A solidão remete à angústia da separação e faz parte do ser humano temer o desamparo”, comenta a psicóloga do Hospital Samaritano de São Paulo, Luana Viscardi.
    Segundo o livro, o isolamento social tem um impacto na saúde comparável ao efeito da pressão sanguínea alta, da falta de exercícios, da obesidade e do cigarro. O estudo que deu origem ao livro utilizou exames de ressonância magnética para estudar as conexões entre isolamento social e atividade cerebral. E o resultado é que, em pessoas mais sociáveis, uma região do cérebro conhecida como estriato ventral ficou muito mais ativa quando elas observavam imagens de pessoas em situações agradáveis. O mesmo não ocorreu nos cérebros de pessoas solitárias. Vale destacar que o estriato ventral é uma região importante para o cérebro, em especial para o aprendizado, ativada por estímulos que os especialistas chamam de recompensas primárias (como a comida) e recompensas secundárias (como o dinheiro). A convivência social e o amor também podem ativar a região.
    A dor da solidão é psíquica
    Exagero? Que nada! Para Margareth dos Reis, Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e psicóloga do Instituto H. Ellis, de São Paulo, a sensação de vazio provocada pela solidão pode desenvolver sintomas sérios. “Depressão, compulsão por comida e alcoolismo podem entrar nessa lista”, confirma Margareth. Já Luana explica que a dor da solidão não é física, e sim psíquica. “Mas, ao se sentir sozinha, a pessoa pode ser levada à angústia e daí ter reações físicas como tontura, sudorese e coração acelerado”, completa.
    Para tratar o problema, em casos mais amenos, o acompanhamento psicológico pode ajudar. Se o individuo já estiver em um nível mais crônico, apresentando um quadro depressivo, por exemplo, pode necessitar de medicamentos. Isso porque, de acordo com a pesquisa apresentada no livro, os seres humanos são muito mais entrelaçados e interdependentes – em termos fisiológicos e psicológicos – do que se supõe. “O ser humano precisa do contato social, pois isso é benéfico para ele perceber seu potencial, aprender, crescer e trocar experiências”, diz Margareth.
    Dificuldade de interagir
    No entanto, cada vez mais a conectividade está sob risco. “Há uma enorme oferta de atividades, porém existe uma superficialidade nos relacionamentos”, alerta Margareth. Para ela, quem vive nas grandes metrópoles sofre ainda mais com isso. “As pessoas não conseguem se identificar com as outras, estão sempre reclamando de falta de tempo, vivem na correria e usam isso para justificar a dificuldade de interagir”, acrescenta a psicóloga. Além disso, segundo ela, existem as redes sociais na Internet que conquistam cada vez mais seguidores e, muitas vezes, criam uma ilusão. “Há pessoas que têm uma rede de contato extensa, mas não têm intimidade com ninguém. Se quiser uma companhia para ir ao cinema, por exemplo, não consegue contar com alguém desta lista virtual”, condena Margareth.
    Em contrapartida, Luana defende que não dá apenas para enxergar os contatos virtuais de forma negativa. “Tudo depende da forma como cada um utiliza essa ferramenta. Enquanto alguns se fecham neste mundo ilusório, outros usam isso para ampliar trocas e reencontrar verdadeiras amizades.” A superficialidade também está fora do virtual. “Nas grandes cidades, por exemplo, estão todos centrados no trabalho e, após o expediente, nem sempre ocorre esta troca”, destaca Luana.
    A versão positiva
    John Cacioppo explica em seu estudo que, para um ser da nossa espécie, a saúde e o bem-estar requerem que o indivíduo esteja satisfeito e seguro em seus laços com outras pessoas. Seria uma forma de ‘não se sentir só’. E Margareth acrescenta que um indivíduo solitário não pode se deixar cair nessa rotina empobrecida, de isolamento e confinamento de vida. “Se não reagir logo, a pessoa pode ficar depressiva e indisposta para reverter o caso”, avalia. “Nada substitui a presença de alguém, o contato”, afirma Margareth.
    Embora a solidão esteja sempre atrelada a um sentimento negativo, ela também apresenta sua versão positiva. Pelo menos é o que defendem os especialistas. “Se fechar para balanço ou ter um momento de recolhimento é muito positivo para qualquer pessoa”, diz Margareth. Para Luana, este pode até ser um processo doloroso, porém de enorme importância para o crescimento pessoal. “Isso apenas não pode se tornar constante”, lembra Margareth. Segundo a obra, “quase todos sentem as pontadas da solidão em algum momento”. E este sentimento pode ser algo breve e superficial, como ser o último escolhido para uma brincadeira – ou algo agudo e severo -, como a perda de um ente querido. “Este tipo de solidão faz parte da vida de qualquer pessoa”

    Inúmeras vezes me deparei com essa pergunta: “A depressão é uma doença própria da velhice?”

    Segundo Heber Soares Vargas (1992), o envelhecimento produz uma lentificação dos processos psíquicos e o estreitamento do espaço vivencial. Considerando que essas características estão presentes também na depressão, podemos afirmar que a depressão pode ser vista como uma forma transitória de envelhecimento, mas, não se caracteriza como uma doença própria da velhice. 

    Muitos estudos mostram que a depressão é muito mais comum do que se possa imaginar. É só pararmos para pensar que logo nos lembraremos de algumas pessoas de nossas relações sociais ou afetivas que apresentam ou já apresentaram um quadro depressivo. Infelizmente poucas são as pessoas que procuram tratamento adequado, principalmente por falta de informação. Depressão é um problema médico e psicológico mais comum que diabetes e hipertensão e que passa despercebido pelos familiares, pela própria pessoa e até mesmo pelos profissionais da saúde.

    Com base em estudos feitos por pesquisadores, sabe-se que sintomas e sinais como insônia, insatisfação, sentimento de desesperança, preocupação excessiva, irritabilidade, perda de energia, idéias de morte, sintomas físicos persistentes que têm pouca melhora com tratamentos habituais, denotam a presença de depressão.

    O envelhecimento é um processo natural de todo organismo e no ser humano se apresenta primordialmente como uma profunda transformação existencial, modificando suas relações consigo mesmo, com o tempo e com o mundo à sua volta.

    Captando a totalidade do existir podemos considerar que o envelhecimento é uma fase do desenvolvimento humano que pode ser vivida em sua plenitude ou amargada durante longos anos.

    Na vida não podemos optar por não envelhecer, mas, podemos fazer a escolha de como vivenciar esta etapa com saúde e alegria ou com doenças e sofrimento de toda ordem.

    A dor e a perda são próprias da vivência do ser humano, porém o sofrimento é uma construção de nossas angústias e incertezas. Sabemos, por exemplo, que a tristeza é um sentimento que faz parte da vida, assim como a alegria, o amor ou a raiva. É natural ficarmos tristes pela perda de um ente querido, de um emprego, de um relacionamento ou de um amigo que partiu, porém, quando a pessoa , além da tristeza, deixa de cumprir compromissos, afasta-se de todos, deixa de fazer sua higiene pessoal, ingere alimentos ou bebidas em demasia ou não se alimenta, então podemos pensar em depressão.

    Se considerarmos que a depressão é uma doença que afeta o indivíduo em sua dimensão biopsicossocial e que a velhice é um período em que a pessoa confronta-se com uma série de impossibilidades e vulnerabilidades, então nos permitimos concluir que o idoso pode estar mais propenso à depressão que um adulto jovem ou uma criança.

    Tomando como base a minha experiência clínica, posso afirmar que a depressão é uma doença da alma e uma importante oportunidade de transformação para o ser humano.
    É uma situação de grande sofrimento, mas, que possibilita ao indivíduo entrar em contato com o que há de mais verdadeiro em sua história. É um ponto de mutação. É a chance que a vida oferece para a revisão de valores, a busca de um significado real para a existência. Tomando como exemplo a águia ou a borboleta, podemos dizer que a depressão é o momento da metamorfose com vistas à experiência de uma vida melhor, mas digna, mais humana, mais feliz.

    Há que se ter coragem para enfrentar o desafio que a depressão impõe. O grande desafio é a possibilidade de evolução ou processo de individuação, no dizer de Carl Gustav Jung, eminente psicólogo suíço. É o conflito entre o bem e o mal que afeta não só a pessoa deprimida, mas, a todos aqueles que com ela convivem.

    Segundo Jung, o confronto com a metade obscura da personalidade, com a “sombra”, produz um grande sofrimento, porém, traz à tona o que há de melhor e pior na existência do ser humano. Por mais estranho que isso possa parecer, nós que trabalhamos com a depressão, podemos afirmar que é um momento sagrado, um momento de reavaliação de valores, de quebra de paradigmas, de encontro do sujeito consigo mesmo e com a sua história.

    Como doença orgânica, psíquica e social, a depressão precisa ser tratada por profissionais médicos e psicólogos que compreendam a importância do grito de socorro que a pessoa deprimida lança ao mundo que a rodeia.

    A depressão no idoso normalmente pode ser desencadeada por três fatores fundamentais: doença orgânica, solidão e perda de autonomia.

    A doença orgânica quando acompanhada por um sentimento de solidão acarreta grandes distúrbios emocionais na pessoa idosa, o que pode culminar com a perda de autonomia, quando os familiares consideram que este ser já está “muito velho” para coordenar sua própria vida.
    A nossa proposta se faz no sentido de que toda a decisão tomada pela família seja compartilhada pelo idoso ou idosa a fim de que sua integridade emocional seja preservada e que sua vida se desenvolva não só com quantidade de anos, mas, principalmente com qualidade.Depre
    Causas da Depressão



    DEPRESSÃO: O QUE PRECISA SABER

    Um problema pouco reconhecido entre os jovens. As pessoas tendem a pensar na adolescência como um período difícil, turbulento, com variações do humor e crises emocionais. Os adolescentes realmente deparam-se com várias situações novas e pressões sociais quando se aproximam da idade adulta e, para alguns, este período de transição é muito difícil.
    Muitas pessoas, consideram estas flutuações do humor e as mudanças no comportamento como uma fase normal da adolescência. No entanto, há evidências de que estes problemas não fazem parte necessariamente, do processo normal do amadurecimento. Na verdade, para muitos adolescentes, sintomas como descontentamento, confusão, solidão, tristeza incompreensão e atitudes de rebeldia podem indicar depressão. Durante muitos anos, acreditou-se que os adolescentes não eram afectados por esta doença, mas atualmente os especialistas sabem que os adolescentes são tão suscetíveis à depressão tanto como o são os adultos.
    Em todas as faixas etárias, a depressão é um distúrbio que deve ser encarado seriamente. Ela pode interferir de maneira significativa na vida diária, nas relações sociais e no bem-estar geral. Nos casos mais graves, a depressão pode levar ao suicídio. Infelizmente, nos últimos trinta anos, o índice de suicídio entre adolescentes triplicou. Felizmente, a depressão nos adolescentes responde bem a vários programas de tratamento. Pois, professores e outras pessoas estão a unir-se para aprender a reconhecer a depressão e agir no momento em que a ajuda se torna necessária.
    Se suspeitar que um adolescente está a sofrer de depressão, saiba que poderá ajudá-lo. No entanto, na maioria das vezes, os jovens não reconhecem que estão deprimidos. Eles podem criar uma grande relutancia em comunicar a outros este episódio de sofrimento, os sentimentos de tristeza ou desespero. Para alguém que deseja ajudar, é preciso ter uma grande capacidade de compreensão, carinho e intuição, bem como saber escutar. Aqui, você saberá reconhecer os inúmeros sinais e sintomas de depressão na adolescência, especialmente aqueles sintomas “ocultos”, difíceis de detectar.
    Também, vem oferecer um estímulo, pois logo após o início de um programa de tratamento, os adolescentes já começam a ver a vida com mais esperança. Depressão: O que é e o que não é todo a gente fica “derrubado” ou “na pior” de vez em quando. É normal sentir-se triste por curtos períodos, principalmente se algo de ruim ocorreu na nossa vida. Mas aqueles de nós que sofrem de depressão têm muito mais que “tristeza”, e esses sentimentos podem durar por muito tempo.
    São muitos: 5% das pessoas analisadas têm depressão, e 10 a 20% vão sofrer de depressão nalgum momento das suas vidas.
    Cerca de 25% das mulheres e 10% dos homens em geral vão sofrer de depressão em nalgum momento. Mas a família e os amigos que nunca tiveram uma depressão real podem ter dificuldade em entender o que é isso. Muitos acham difícil pensar na depressão como doença, porque não há sintomas físicos evidentes. Mas a depressão é uma doença de verdade, causada por alterações químicas no cérebro, que impõe um padrão de pensamento negativo sobre si mesmo, os outros e, sobre o mundo.
    Por isso não se deve dizer que a depressão é falta de fé, preguiça ou má vontade. A depressão não é uma fraqueza, e sim um grave problema de saúde. Poucos acham que as doenças físicas sejam culpa do doente – e ninguém deveria achar isso no caso da depressão. Como saber se você está com depressão? Como outras doenças, a depressão tem certos sintomas. Uma vez que esses sintomas são reconhecidos, pode-se tomar providências para o tratamento. Faça o seguinte teste para saber se você (ou alguém da sua família ou um amigo) pode estar deprimido.
    Durante a maior parte das duas últimas semanas você:
    • sentiu-se triste, preocupado ou aborrecido?;
    • sentiu que a sua vida era monótona, sem possibilidades de melhorar?;
    • tem tido crises de choro?;
    • ficou irritado com coisas pequenas que antes não o perturbavam?;
    • não sente prazer em divertir-se com os seus passatempos ou atividades que antes o alegravam?;
    • sentiu falta de autoconfiança ou sentiu-se fracassado?;
    • tem dificuldade para dormir, ou tem dormido muito?;
    • tem dificuldade de concentração ou de tomar decisões?;
    • tem menos interesse em sexo do que antes?;
    • tem pensado em morte e/ou suicídio?
    NOTA: por favor, entre em contacto com o seu médico ou psicólogo, IMEDIATAMENTE, caso tenha respondido afirmativamente à última pergunta. Se tiver respondido “sim” a quatro dessas perguntas, você possivelmente está com depressão. O primeiro passo no tratamento desses sintomas é conhecer a causa.
    Efeitos físicos e mentais da depressão - A maior parte de nós pensa em tristeza quando se fala em depressão. Mas também há outros efeitos físicos, mentais e emocionais. Muitos deprimidos sentem-se desamparados, como se essa tristeza essa situação fosse durar para sempre. Sentem-se sem energia e sem interesse pela vida.
    É difícil de se imaginar novamente a sentir alegrias ou emoções, mesmo que quase todos os deprimidos apresentem melhoras. Alguns deprimidos podem sofrer de ansiedade. Outros isolam-se e tornam-se menos sociáveis. Ficar normalmente mal-humorados e difíceis de agradar de um momento para o outro. Eles têm a percepção que ninguém faz nada certo. O mundo da depressão é um mundo solitário.
    As alterações no cérebro que afetam as emoções podem também afetar a capacidade mental. Isso quer dizer que é fácil ter pensamentos negativos, e pode ser difícil concentrar-se ou tomar decisões quando se está deprimido. Problemas físicos também podem ocorrer em pessoas deprimidas. Têm normalmente dificuldade em adormecer ou acordam muito durante a noite.
    Outras querem estar sempre a dormir. A depressão também pode fazer com que alguém perca o apetite ou queira comer todo o tempo. Pode querer comer muitos doces. Alguns perdem o interesse pelo sexo. Outros têm dores de estômago, prisão de ventre, dor de cabeça que não passa com nada, suores, taquicardia ou outro sintoma físico.
    Porque razão algumas pessoas têm depressão? Conhecer as causas da depressão ajuda os deprimidos, os amigos e a família a entender como é doloroso e por que não é possível “sair dela”. No nosso cérebro há mensageiros químicos chamados neurotransmissores.
    Esses mensageiros ajudam a controlar as emoções. Os dois mensageiros principais são a serotonina e a norepinefrina. Os níveis destes aumentam ou diminuem, alterando as nossas emoções. Quando os neurotransmissores se encontram “em equilíbrio”, sentimos a emoção certa para cada ocasião.
    Quando alguém está deprimido, os mensageiros químicos não estão em equilíbrio. Isso significa que alguém pode se sentir triste quando deveria estar alegre. Ainda não está claro por que isso ocorre em algumas pessoas e não noutras, mas parece que a depressão ocorre em certas famílias. Outros desencadeadores da depressão são:
    • eventos stressantes ou perdas. É normal sentir-se triste após uma perda, como a morte de um ente querido ou o rompimento de uma relação. Às vezes essa tristeza pode transformar-se em depressão, em pessoas que têm essa tendência. Problemas de dinheiro, trabalho ou outros problemas pessoais podem também desencadear a depressão;
    • doenças físicas. Algumas doenças, como esclerose múltipla ou derrame, podem causar alterações cerebrais que levam à depressão. Outras doenças podem levar à depressão porque são dolorosas e mudam a vida das pessoas.
    • níveis hormonais. Os hormônios são substancias que se encontram no organismo. Se os níveis de hormônios entrarem em desequilíbrio, a depressão pode surgir. Por exemplo, pessoas com problemas da tiróide podem ficar deprimidas.
    • uso de certos medicamentos, drogas ou álcool. Alguns medicamentos, como os remédios para pressão alta, podem causar depressão. (Se isso ocorrer, entre logo em contacto com o médico.) O álcool e algumas drogas ilegais podem piorar a depressão. Não é bom que os deprimidos usem essas substancias, mesmo que pareçam ajudar momentaneamente. As Muitas Formas de Cuidar da Depressão Hoje em dia, há muitas formas de tratar a depressão. Isso quer dizer que nenhum deprimido precisa sofrer sem necessidade. Atendimento psicológico, médico, medicação antidepressiva, aconselhamento com o pastor e apoio da família e amigos são meios eficazes no tratamento da depressão.
    Porque razão a avaliação profissional é importante? O primeiro passo no tratamento da depressão é consultar um profissional (psicólogo ou médico). Ele precisa conhecer os seus sintomas e por e há quanto tempo sente a alteração do estado emocional. O psicólogo fará uma avaliação do seu humor e estado mental, se necessário o encaminhará a um médico/psiquiátra, caso a sua depressão necessite de medicação antidepressiva.
    O médico fará um exame físico e testes laboratoriais. Assim, os problemas físicos podem não ser necessários, e irá poder fazer um plano de tratamento específico para si. O seu médico ou o psicólogo poderá fazer algumas destas perguntas com o fim de conhecer melhor a sua situação: alguém na sua família sofre de depressão? está a tomar algum medicamento? sofreu alguma alteração ou perda importante na sua vida? tem tido alterações no sono ou no apetite? tem pensado em morte ou suicídio? tem dificuldade de se concentrar no trabalho? tem sentido mudanças no desejo sexual?
    As vezes, quando se está deprimido, pode ser difícil lembrar-se de muitos detalhes. Um membro da família pode ajudar a completar o quadro na sua primeira consulta. Peça ao médico ou psicólogo que escreva as instruções. Não tenha vergonha de telefonar ao profissional que está acompanhar o seu caso (médico ou psicólogo), para dar informações que você só se lembrou depois da consulta.
    O que vai acontecer depois? Depois que for confirmado o diagnóstico de depressão, doente e médico falarão do tratamento. O tratamento consiste em submeter-se a uma psicoterapia que, geralmente, consiste em sessões semanais de 50 minutos por um período mínimo de 4 a 6 meses, a qual poderá juntar-se medicação antidepresiva, dependendo da avaliação profissional.
    A Terapia Cognitiva é a mais eficaz para a depressão. O tratamento deve incluir psicoterapia e talvez medicação antidepressiva. Se você buscar primeiro um médico ele pode recomendar outro profissional para fazer a psicoterapia, enquanto ele cuida da medicação, se necessário.
    Como funcionam os antidepressivos? Os antidepressivos são medicamentos que ajudam a restaurar o equilíbrio químico no cérebro। Quando isso ocorre, a depressão melhora gradualmente। O seu médico vai usar informações segungo os seus sintomas, saúde física, histórico familiar e resposta anterior ao medicamentos para escolher o antidepressivo certo para si.
    É importante saber que os antidepressivos não são a cura, e que a depressão tende a ocorrer novamente. Leva tempo para os antidepressivos começarem a funcionar e, às vezes, a dosagem necessita de ajuste. Em geral, as pessoas sentem-se melhor após três ou quatro semanas. Alguns podem melhorar antes. É vital não parar de tomar o medicamento se os sintomas aparentemente melhorarem rapidamente, outros casos não resultam tão rapidamente.
    Os antidepressivos devem ser tomados de acordo com a orientação médica para que funcionem corretamente e para evitar recaída.Siga as instruções do médico e entre em contacto com ele se tiver dúvidas ou preocupações.
    Não se esqueça de perguntar ao médico quais benefícios e possíveis efeitos colaterais podem ocorrer com os antidepressivo receitados, e se eventualmente deve evitar certos medicamentos. Outros lugares onde buscar auxilio Lembre-se, a depressão destrói a energia e a auto-estima e interfere na capacidade ou vontade da pessoa pedir ajuda, por isso, tenha em mente que também há outras fontes de auxílio: parentes ou amigos solidários, grupos de apoio ou o seu pastor.
    O seu médico ou psicólogo podem recomendar materiais educativos que podem ajudar o doente e sua família. Pode tentar exercícios leves, que melhoram o humor: comemore as suas pequenas vitórias, como uma visita aos amigos; mantenha um diário, onde possa anotar as suas melhoras no decorrer do tempo.
    Entretanto, apesar de ter muita coisa a ser feita para tratar a depressão, o passo mais importante é o primeiro: BUSCAR AJUDA. A avaliação prévia do profissional é crucial para o planeamento de um tratamento eficaz para. E, se estiver deprimido, por favor, procure um profissional HOJE, para começar a se sentir melhor o mais rapidamente possível. Você merece!