quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Tantas Madrugadas




Tantas madrugadas frias, solitárias,

Tantas noites que chorei sozinho,

Clamando por uma felicidade que

Alimentasse minha alma,

Que me fizesse voltar a sorrir...

Tantas lágrimas derramadas,

Porque você não vinha,

Tantas tristezas, vagas esperanças

Que eram minhas únicas companheiras...

Tantos invernos que enfrentei,

Tantas primaveras eu sonhei,

Que você fosse a estrela das minhas noites,

Que você fosse a fogueira dentro de mim...

Tantas vezes em que eu contemplava

O horizonte, o céu, o mar,

Querendo que você gostasse

Disso tudo como eu...

Tantas vezes eu chorei,

Porque pensei que você não existia,

E mesmo que existisse,

Que você não vinha mais...

Muito mais vezes ainda,

Irei agradecer por você ter chego assim,

Tão certo, no momento em que eu mais precisei,

Sem eu saber que poderia ser tão bom.

Você é a minha primavera, a minha estrela,

A fogueira que aquece meu inverno;

Você é meu céu, meu mar,

E dentro de ti me embriago, me extasio.

Todos os dias você me leva

Para onde mora o prazer,

Para onde viveremos juntos,

Todo o nosso futuro.

Você me toca, me conduz

Até o infinito dos sentimentos,

Onde nunca imaginei estar.

Você me faz acreditar no amor,

Em coisas que antes não existiam,

Coisas que você inventou,

Pra nós dois sermos felizes, juntos.

Você me faz ver uma segurança

Que só existe ao seu lado,

Uma vida feliz que só é possível

Porque você está aqui.

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